quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mundos

Titubeante ainda, persigo meu destino. Firme e forte, na cadência que se impõe por necessidade. Por vezes meio zonza, recuando até. Visualizando paisagens distantes, que no fundo no fundo sequer são visadas.

Segura, insegura. Depende do dia, de qual ângulo observo a luz que me rodeia. De onde vem? Do outro, de mim, de ambos ou de nenhum? Divina? Bom, vá se saber!

Aquela música me vem à mente, tocando sem parar naquele trecho, como que para mostrar a obviedade das coisas e ironicamente, a sua profundidade...

"Não acreditem!
No primeiro mundo
Não acreditem!
No primeiro mundo
Só acreditem!
No seu próprio mundo
Só acreditem!
No seu próprio mundo...

Seu próprio mundo
É o verdadeiro
Meu primeiro mundo
Não!
Seu próprio mundo
É o verdadeiro
Meu primeiro mundo
Não!
Seu próprio mundo
É o verdadeiro
Primeiro mundo
Então!..."*

Compreensiva a repetição das frases utilizada pelo autor. Ah, a arte! Um balão de oxigênio, puro, para toda esta poluição. E para quem está, enfim, aprendendo a respirar, é um tesouro. Porque já que começamos com um choro, é justo terminarmos com uma bela canção.

* Eu despedi o meu patrão - Zeca Baleiro.

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